880 milhões de euros (cerca de R$ 3,8 bilhões) esse é o valor que o governo do Catar teria pagado à Fifa para comprar votos da sua candidatura para a Copa do Mundo de 2022. A informação é do jornal britânico The Sunday Times. A reportagem informa que oferta teria sido feita três semanas antes de que Fifa escolhesse o país sede da competição.
O jornal teve acesso a documentos em que mostram que a rede de televisão Al Jazeera, controlada pelo governo, teria assinado contrato para enviar o dinheiro à Fifa antes da divulgação. O pagamento teria acontecido em três parcelas: duas de 400 milhões de euros e uma de 480. Ainda existia uma cláusula de premiação para a Fifa caso o Catar fosse escolhido. A bagatela é de 100 milhões de euros (aproximadamente R$ 434 milhões).
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Os países escolhidos como sedes das Copas de 2018 e 2022 aconteceu em novembro de 2010. Nessa época, Joseph Blatter era presidente da Fifa. Hoje, ele está proibido de qualquer atividade, e suspenso por seis anos (até 2022), após ter sido condenado pelo Comitê de Ética do órgão máximo do futebol em um escândalo de corrupção.
Essa denúncia pode ser mais um capítulo de corrupção da Fifa. Em 2015, o FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos investigaram e o resultado foi na prisão.
O ex-presidente da CBF José Maria Marin, continua preso. Marco Polo Del Nero banido pela entidade. Ricardo Teixeira também tem acusações de corrupção.