Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
Mais um dirigente na cadeia. Dessa vez, Michel Platini, ex-presidente da Uefa, foi detido nesta terça-feira (18), em Nanterre, subúrbio de Paris.
A prisão aconteceu com o objetivo dele realizar depoimento por suspeitas de corrupção envolvendo a Copa de 2022. Ele é um dos investigados em operação que busca possíveis irregularidades na escolha do Catar como país sede do próximo Mundial.
O fato do ex-dirigente ser preso, dificulta o objetivo do francês de retornar ao futebol. Hoje, ele está suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa. Platini era postulante ao lugar de de Joseph Blatter como presidente da Fifa antes de os casos de corrupção surgirem em 2015.
A Promotoria Financeira Nacional (PNF) da França abriu, em 2016, a primeira investigação sobre corrupção e conspiração criminal na escolha do Catar como sede da Copa de 2022. Platini realizou depoimento em dezembro de 2017 como testemunha e admitiu que votou no país vencedor da votação.
Michel Platini presidiu a Uefa de 2007 a 2015. No último ano em que comandou a entidade, foi banido do futebol por oito anos, pois foi considerado culpado no recebimento de pagamentos irregulares do ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter.
No entanto, recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), reduziu a punição aplicada pelo Comitê de Ética da Fifa em quatro anos e em outubro deste ano, ele poderia exercer novamente “atividades relacionadas a futebol”.