Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
O catarinense Júnior dos Santos Almeida, mais conhecido como Júnior Cigano, estreou no octógono em 16 de julho de 2006, no Demo Fight.
Com uma história de força e de coragem, Cigano começou a trabalhar com 10 anos de idade para ajudar a família. Foi vendedor de picolé, entregador de jornal e garçom.
Aos 19 anos, trabalhando em um restaurante de Salvador, o lutador conheceu a sua atual esposa, Vilsana. O casal resolveu morar junto e abrir uma loja de brinquedos, que durou quatro anos. Cigano passou a trabalhar como segurança e resolveu entrar na academia para melhorar o físico. Durante os seus dias na academia descobriu o jiu-jítsu e, em seis meses, tornou-se campeão baiano.
Em 2011, com apenas três anos de octógono, tornou-se campeão dos pesos-pesados do UFC, ao derrotar o campeão Caín Velásquez com apenas 1 minuto e 4 segundos. Em dezembro de 2012, Cigano recebeu a faixa-preta de jiu-jitsu.
Júnior Cigano, como é conhecido, conta que foi apelidado de Cigano pelos seus amigos devido ao cabelo comprido que usava na época.
Em 2017 o lutador foi notificado por doping em agosto e, em maio desse ano, foi inocentado da acusação e teve a pena reduzida para seis meses. Na última semana, o lutador voltou a vencer no Ultimate Fighting Championship (UFC), batendo o búlgaro Blagoy Ivanov na luta principal por decisão unânime dos juízes. Esta foi a 19ª vitória em 24 lutas na carreira de Cigano.
(Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC / Getty Images)