Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
O surfista em grande fase: o brasileiro Gabriel Medina é um vencedor. Nesta semana ele ganhou o segundo título mundial.
Paulista de Maresias, Gabriel conquistou o bicampeonato depois de vencer o sul-africano Jordy Smith e avançar à final em Pipeline, no Havaí. Campeão, Medina chega ao mesmo número de conquistas de Tom Carroll, da Austrália, Damien Hardman, da Austrália, e John John Florence, do Havaí.
O Brasil conquistou o terceiro título mundial de surfe. Além dos dois do Gabriel Medina, outro título é de Adriano de Souza, o Mineirinho.
Foto: Fernando Frazão/Todos Direitos Reservados
Aos 24 anos, Medina virou um fenômeno com um jeito peculiar de surfar com vôos e giros prolongados e manobras diferenciadas.
O Brasileiro apresenta grandes feitos. Desde 2015, Medina tem mais vitórias no campeonato mundial do que qualquer outro surfista e tem vencido seus rivais mais próximos em provas incríveis.
Medina conquistou o primeiro título mundial em 2014. Além disso, foi o primeiro campeão em que a língua oficial não é o inglês.
Desde jovem sempre se destacou. Aos 15 anos, por exemplo, ele se tornou o mais jovem surfista vencedor de um grande evento da Qualifying Series. Aos 17, se classificou para o Championship Tour (CT), assim, tornou-se o jovem brasileiro a ingressar no seleto ASP World Tour (WCT).
Em 2014, aos 20 anos, chegou ao título mundial durante a última etapa do circuito no Havaí.
Foto de capa: WSL