Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
Uma surpresa antecipada em Londres: Luka Modric é o melhor jogador do mundo no FIFA”The Best”. Numa cerimônia cheia de prêmios e algumas escolhas surpreendentes, o craque croata que levou o seu país até à final da Copa do Mundo na Rússia terminou com uma década de hegemonia de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi nas premiações individuais, algo que tinha começado em 2008 com a entrega do troféu a Cristiano Ronaldo, então jogador do Manchester United.
Uma eleição esperada
Com a não participação de Cristiano Ronaldo na gala londrina, algo que já tinha acontecido no Mônaco no final do mês de Agosto, já havia a especulação de que o troféu para melhor jogador do Mundo fosse para o número 10 croata.
O meia foi tricampeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid e esteve em grande destaque no vice-campeonato mundial da Croácia. Modric deixou o segundo lugar para Cristiano Ronaldo, ex-colega no Real e hoje na Juventus, e o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool.
Congratulations, Luka Modric 👑
Winner of #TheBest FIFA Men’s Player 2018 🏆#FIFAFootballAwards pic.twitter.com/D489MswXug— #TheBest (@FIFAcom) 24 de setembro de 2018
No discurso do vencedor, para além de um longo elogio à equipe da Croácia que participou no Mundial de França em 1998 e que serviram de inspiração, Modric agradeceu dizendo: “Este troféu não é só meu, é de todos meus companheiros de Real Madrid e da seleção da Croácia, de todos os técnicos com quem joguei”.
Com a vitória de Modric, Messi e Cristiano Ronaldo continuam com o mesmo número de troféus de melhor jogador do ano, ou seja, ambos com cinco (contando Ballon d’Or e FIFA World Player). Esta foi também a primeira vez em 12 anos em que Messi não esteve entre os três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo.
Recordamos que a eleição é composta por técnicos, capitães, jornalistas e torcedores.
Uma verdadeira surpresa
A grande surpresa da noite foi a eleição de Mohamed Salah como o vencedor do prêmio Puskas. Numa lista que tinha o gol de Gareth Bale na final da UEFA Champions League em Kiev, o gol de bicicleta de Cristiano Ronaldo em Turim e até o gol de Gio De Arrascaeta pelo Cruzeiro, o gol do faraó frente aos rivais do Everton, em Dezembro de 2017, foi eleito o melhor gol do ano.
Foi um momento inesperado, uma vez que não era um dos favoritos à conquista do galardão, mas a eleição era feita através de voto eletrônico e todos poderiam participar. Assim, os torcedores do egípcio levaram a missão a sério e Salah foi um dos vencedores da noite.
O Time do Ano
Salah pode ter sido o vencedor do prêmio Puskas, mas acabou por não ter lugar no time do ano para a FIFA e para os que votaram online. Deste verdadeiro dream team fazem parte quatro jogadores do Real Madrid, dois do PSG, dois do Chelsea, um da Juventus, um do Barcelona e um do Manchester United. Por países, a Espanha colocou três jogadores, o Brasil dois e França dois; Argentina, Portugal, Croácia e Bélgica tiveram um jogador representado.
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— #TheBest (@FIFAcom) 25 de setembro de 2018
A seleção do ano teve: De Gea; Daniel Alves, Raphael Varane, Sergio Ramos, Marcelo; Luka Modric, N’Golo Kanté, Eden Hazard; Lionel Messi, Kylian Mbappé e Cristiano Ronaldo
Foto de Capa: FIFA