Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
Didi é natural de Cachoeiro de Itapemirim, terra do Rei Roberto Carlos e do genial cronista Rubem Braga. Ele é mais um brasileiro na NBA. O brasileiro foi um dos 60 nomes escolhidos no Draft da NBA, na Barclay Center, em Nova York. Zion Williamson foi a primeira escolha. O New Orleans Pelicans escolheu o capixaba.
Didi tem 1,95m, 85kg, 19 anos – 2 de julho fará 20 – e um fato curioso: não iniciou no basquete. Passou primeiro pelo futsal. No entanto, aos dez anos, migrou para atuar nas quadras de basquete. Começou no projeto social da Liga Urbana de Basquete (Lusb), ainda em Cachoeiro de Itapemirim, e despertou interesse da Franca.
Aos 15 anos, Didi foi chamado para a seleção brasileira e depois passou por todas as seleções de base e começou a integrar o elenco profissional do Franca.
Na temporada 2017/18, ele participou do time profissional de Franca. Em 2018, conquistou o Sul-Americano no sub-21 na Seleção. Depois virou titular de Franca na temporada 2018/19 e foi convocado para a seleção principal. Esse destaque chamou atenção da NBA.
Didi se destacou no NBB, sendo finalista com o Franca e ganhando como destaque jovem e jogador com maior evolução. Nos últimos meses, existia uma preparação para ele ir para a NBA. Agora vai para o New Orleans Pelicans.
O brasileiro foi a 35ª escolha e não garante um contrato, mas são grandes a chances dele permanecer no elenco principal.
Didi irá disputar o Summer League, de 5 a 15 de julho, em Las Vegas. Será observado e se a NBA entender que ele pode jogar, fica no grupo de 2019/20. Se não, pode ir para a Liga de Desenvolvimento ou ser emprestado para a Europa.