Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
Já pensou em voar como um pássaro? Você pode, e essa modalidade radical é conhecida como Wingsuit e chegou ao Brasil em 1990. O traje imita um pássaro, com asas. O macacão é utilizado pelos corajosos paraquedistas, que também são conhecidos como “homens pássaros”.
Os apaixonados pela adrenalina não se deixam influenciar pelos perigos do esporte. Muitas mortes e acidentes são relatados pelos praticantes. Mas a adrenalina e a coragem vencem o medo.
Um dos homens pássaros mais conhecidos no Brasil é o brasileiro Luigi Cani. Em 2007, ele saltou de um helicóptero sobre o Corcovado, no Rio de Janeiro, próximo à estátua do Cristo Redentor. O paraquedista raspou o traje, rasgando o macacão, porém conseguiu pousar ileso.
É preciso ter, pelo menos, 500 saltos feitos como paraquedista para poder praticar o Wingsuit, pois é preciso ter muito cuidado com todos os movimentos e muita experiência. Caso contrário, qualquer erro pode ser fatal.
A velocidade média de um salto de paraquedas é de 193 km/h, e no Wingsuit a velocidade da queda é de 113 a 145 km/h, já que a roupa diminui a queda livre. O colombiano Jhonathan Florez bateu os recordes de maior distância percorrida, totalizando 26,2 km. O tempo total de voo foi de 9 minutos e 6 segundos, com altitude de 11.358 metros.
O paraquedista a atingir a maior velocidade no esporte foi o japonês Shin Ito, com 363 km/h, em 2011.
Foto de Capa: Divulgação Penthouse