Não é sobre o sabor doce da vitória. É sobre o árduo caminho de chegar até ela.
A luta. O suor. A dedicação. A adrenalina do esforço para ganhar.
Nós somos os que lutam. Os que gostam de lutar.
E por toda essa luta, não sentimos culpa em desfrutar o que a vida oferece de bom.
É a nossa recompensa.
Nossa hora de ser como somos.
Sem frescuras. Sem amarras.
O zagueiro Koscielny anunciou a aposentadoria da seleção francesa. Além disso, o jogador expôs um drama pessoal com a conquista da França na Copa do Mundo.
Ele não pôde ser convocado pela seleção ao mundial da Rússia, devido a um problema físico. O jogador passou por processo cirúrgico e ainda se recupera de uma lesão no tornozelo.
Koscielny disputou duas Eurocopas e um mundial pela seleção francesa e decidiu não atuar mais com a camisa azul.
“Acho que dei tudo que podia pela França. Tenho 33 anos, estivem em duas Eurocopas e uma Copa. A França tem uma grande geração. Minha lesão não muda minha decisão: terminei com os Bleus”, revelou em entrevista ao “Canal+”.
O zagueiro acabou lesionando pelo Arsenal contra o Atlético de Madrid, na Liga Europa em maio, ou seja, um mês antes da Copa do Mundo, e até hoje ainda não voltou a jogar.
Foto: Cleber Akamine
Além da lesão e da ausência da Copa do Mundo, o atleta revelou um trauma psicológico.
“O titulo da França me causou mais dano psicológico que minha lesão. Me senti muito feliz por eles, mas também com desgosto. Não pude me sentir campeão do mundo, como seriam 60 milhões de franceses. É uma sensação estranha. Durante a Copa, queria que a França se classificasse, mas ao mesmo tempo não queria”, finalizou.
Koscielny defende a seleção francesa desde 2011 e fez sua última partida em março de 2018, contra a Rússia. 51 jogos e apenas um gol, em 2016, contra a Escócia.
Foto de Capa: Dan Mullan/Getty Images